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“Benhê! Que cheiro é esse?”
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“Tô feliz, amor…”
É,
os resultados de um estudo conduzido pela psicóloga Denise Chen na Rice
University, em Houston (EUA), mostram que casais muito ligados conseguem sentir
o cheiro de felicidade, medo e até excitação sexual no suor um do outro.
Bacana, né? (!)
Para
fazer o experimento, a doutora Chen e seus colegas escolheram 20 casais (todos
heterossexuais) que viviam juntos por entre um e sete anos. Enquanto os
voluntários assistiam a vídeos que induziam diferentes emoções (ou nenhuma
emoção), almofadinhas estrategicamente colocadas embaixo de seus braços
coletavam o suor que eles produziam.
Coletado
todo o suor, os participantes tiveram que cheirar quatro recipientes. Na
primeira fase, por exemplo, um deles continha o suor do parceiro no momento em
que ele estava feliz; os outros três, suor de gente estranha do sexo oposto, em
momento neutro.
Aí
vinha a pergunta: “e aí, qual desses é o suor feliz?”. E assim foi também com
as outras emoções.
Em
70% do tempo, os participantes identificaram o sentimento no suor dos parceiros
de primeira. E os casais que viviam juntos há mais tempo foram os que se saíram
melhor. Já na hora de identificar o sentimento no suor de estranhos, o sucesso
caiu para menos de 50%.
O
porém é que, apesar de identificarem o que o parceiro sentia pelo cheio do
suor, ninguém soube apontar que aquele suor pertencia, de fato, à sua
cara-metade. Ou seja: a gente até sabe, mas não sabe que sabe.
Por Thiago Perin
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