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ENTREVISTE-SE, VOCÊ VAI DESCOBRIR COISAS SURPREENDENTES A SEU RESPEITO- Edmir Saint-Clair

Faço terapia há anos, com resultados que jamais esperaria na década passada. Com EMDR, Brainspoting e as novas técnicas advindas das pesquisas neurológicas e neuropsicológicas “a coisa anda” e os resultados, surpreendentes mesmo para quem não os deseja muito, aparecem.

Dentre as diversas técnicas que minha terapeuta aplica em mim, algumas tem como objetivo construir ferramentas que facilitem o meu diálogo interno. Não sou conhecedor das técnicas, sou usuário. Sou paciente, ou cliente como alguns terapeutas gostam de nomear.

Uma das coisas que considero mais difíceis é identificar o que realmente sentimos com relação às coisas que fazem parte de nosso universo, nas quais estamos enredados. Essas teias que nos envolvem e, por vezes, paralisam. Uma simples decisão pode assumir proporções bíblicas quando não estamos com a cabeça boa, e nos consumimos diante da indecisão.


Tudo fica muito mais fácil quando conseguimos identificar objetivamente nossos sentimentos. Para isso, desenvolvi uma forma pessoal de pegar minhas defesas psicológicas desprevenidas. Um diálogo disfarçado de brincadeira: uma entrevista comigo mesmo.
Pode parecer infantil. E, talvez seja mesmo, mas isso pode ser um valor a mais, já que nossa criança esconde muitas respostas.

Brincar sempre trás leveza a qualquer ação, ainda mais quando lidamos com nossos espaços obscuros. Primeiro, elaboro as perguntas o mais objetivamente que consigo, com foco no assunto em pauta. O máximo esclarecedor possível. Íntimas, pessoais e intransferíveis.

Quando faço as perguntas, penso só em impactar meu entrevistado sendo invasivo e indiscreto com a crueza e malícia nas perguntas. Não penso nas respostas, penso só nas perguntas. O objetivo é claro e transparente: descobrir o que sinto sobre alguém ou alguma situação.

As respostas, por vezes, são de uma obviedade até sem graça, mas outras são surpreendentes, descubro coisas incríveis. Do choro ao riso, vou me descobrindo de uma forma cada vez mais leve e profunda. É o meu programa do Jô, onde eu sou tudo, até o Jô.
Lembro que ter lido uma postagem no Facebook muito bem humorada e inteligente que tem muito a ver com esse meu programa de entrevista: “Quando for falar mal de mim me chama. Sei coisas terríveis a meu respeito.”

É exatamente isso. Com a garantia de confidencialidade que só você pode dar.


     

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ANO 2020 - UMA GRANDE PANDEMIA TOMOU CONTA DE TODO PLANETA

Ano:2020 - Uma grande pandemia contaminou o mundo inteiro. O planeta parou. 

Os vôos entre países ou não existiam mais, ou eram reduzidos a frações do que já fora. 

Os transatlânticos, que antes cruzavam os oceanos cheios de passageiros, já não tinham onde aportar, por isso também pararam. Até mesmo o tráfego entre cidade muito próximas, antes divididas por apenas uma ponte, foi fechado e só aos agentes de saúde era permitido circular. A princípio, parte da população não tinha consciência da gravidade da situação e a outra parte entrou em negação. Os que tinham reservas econômicas ficaram em casa e se salvaram no início, foi a primeira onda de isolamento. Apenas um pequeno prenúncio do que viria. 

Rapidamente, começaram a perceber que a situação se agravava a cada dia numa progressão nunca vista antes. Através do que chamavam na época de "mídias sociais", se multiplicavam postagens a cada minuto, atualizando, em tempo real, o número pavoroso de mortos e doentes. A previsão era de que grande parte humanidade seria varrida da face da terra ...

Até o dia em que essa pessoa especial, que não tem a menor ideia do papel único e fundamental que terá na salvação da humanidade, começou a ler uma postagem que dizia:

Ano:2020 - Uma grande pandemia contaminou o mundo inteiro. O planeta parou...
Edmir Saint-Clair

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TERRA PLANA, SARAMPO E A DESIGUALDADE INTELECTUAL – Edmir Saint-Clair

Para mim, é muito difícil acreditar que essa 
“Teoria” da Terra Plana possa ser levada a sério 
por alguém com um pingo de sanidade mental.

O ser humano é, sem dúvida, um animal com uma característica muito peculiar: é o único que consegue desaprender.

Uma onça, por exemplo, que atacar um porco-espinho adulto, via de regra, terá dolorosas lembranças espetadas em sua boca e focinho. A probabilidade desta mesma onça atacar novamente um porco-espinho é mínima ou nula dali pra frente. Essa lição nunca será esquecida durante toda a vida do felino. Ela jamais vai duvidar ou questionar o que aprendeu, o que comprovou cientificamente através de sua experiência prática. Após o evento, será muito pouco provável que volte a se arriscar.

O ser humano é diferente, parece sofrer de uma triste capacidade de retroceder em seu processo evolutivo, de involuir, de desaprender. Parece não se importar em jogar fora conquistas importantes e fundamentais para sua própria segurança, para que sua vida seja potencialmente melhor.

O recrudescimento da ignorância é o mais preocupante sintoma da desorientação mental pela qual nossa sociedade parecer padecer atualmente. A Terra plana é um desses sintomas. Para que alguém acredite que a terra é plana tem que, necessariamente, desacreditar de todo o progresso conquistado pela ciência nos últimos séculos . Praticamente tudo desde Galileu Galilei até hoje. E, pior, tem que acreditar numa imensa e colossal Teoria da Conspiração, claramente doentia e psicótica.

Não hesito em apontar que a pior crise que o Brasil vive hoje é a intelectual. A decadência de nosso sistema de ensino  tem se refletido de forma trágica nas escolhas realizadas por nossos cidadãos quando votam para escolher seus representantes, demonstrando como são facilmente enganados, ludibriados e conduzidos como um "admirável gado novo" de Zé Ramalho. A ignorância sempre é terreno fértil para que o que há de mais condenável numa sociedade emerja. Por isso, mantê-los nessa situação de incapacidade intelectual é tão interessante para políticos e religiosos.

O Sarampo que já havia sido erradicado há anos volta preocupar bastante nosso país. O caso é sério e grave. Um absurdo, uma abominação. E não só os não vacinados estão em risco, toda a população está.

Não sem motivos, essa onda de ignorância que parece estar aumentando de forma galopante, deixa claro um aspecto sobre o qual não vejo comentários ou preocupações manifestadas: o abismo da desigualdade intelectual.

Sob esse prisma as projeções são dignas das piores distopias imaginadas, por enquanto, como ficção.

É muito mais difícil presenciarmos alguém questionar a importância de uma vacina quando ela tem o mínimo de conhecimento formalmente adquirido de fonte com competência reconhecida.

O pior aspecto da desigualdade intelectual é que ela cria um abismo onde deveria haver uma ponte. Ela impossibilita o entendimento entre as pessoas no seu dia a dia. Chega a criar barreiras lingüísticas entre indivíduos que falam a mesma língua, dada a diferença de capacidade de entendimento recíproco. Gera antipatia onde deveria haver empatia. Abre espaço para todo tipo de crenças, superstições e teorias estapafúrdias, desagregadoras e perniciosas.

O desconhecido sempre foi o pior dos fantasmas para o ser humano. E, ele sempre tenta preencher esse buraco, provocado pela ignorância, com qualquer coisa que aplaque seu medo. Mesmo que seja a mais insana e absurda das explicações.

Desconhecido > des conhecimento > falta de saber.

Nesse panorama, abre-se espaço para o sarampo, poliomielite, febre amarela, falsos profetas (aqui, uma nítida redundância), políticos hipócritas (também redundante), ladrões, criminosos e canalhas de todos os tipos em todos os segmentos da atividade humana.

Abre espaço para o retrocesso. A ignorância abre espaço para o desentendimento, para a mentira, para o mau-caratismo, para a violência, para as doenças e para tudo que há de pior na natureza humana. Se temos alguma missão na vida, com certeza uma delas é conseguir evoluir a ponto de erradicar esses piores aspectos de nossas mentes e personalidades.

Por isso, a solução nunca estará no passado, porque a única solução é evoluir. E, para isso, a expansão do conhecimento deve ser ininterrupta. Temos que fazer diferente do que sempre fizemos para alcançar resultados que nunca alcançamos.  

Que resultados? Viver com menos aflições, com menos medo e com menos doenças, para que cada um possa ser o mais feliz que conseguir. Parece simples e é.

Dentre outras coisas, o conhecimento nos faz acreditar no futuro, no surgimento dessas novas possibilidades.

Não tenho a menor dúvida de que só o conhecimento advindo da ciência poderá nos salvar desse delicado momento que a civilização humana atravessa.

     

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CONVERSAS NECESSÁRIAS – Edmir Saint-Clair

Todos temos pendências.
Assuntos que incomodam.

Algumas dessas questões são com pessoas importantes em nossas vidas. Importantes demais para que as deixemos se perderem de nós sem que pelo menos aconteça uma tentativa de esclarecimento que deixe, ao menos, a alma mais leve.

Quantas vezes não nos pegamos pensando numa suposta conversa com aquela(e) ex com quem tivemos um final confuso e cheio de mal entendidos. Ou, a conversa com o parente próximo com quem tivemos conflitos nunca esclarecidos. À vezes, nos afastamos de pessoas muito próximas e queridas por nunca termos feito nada para trazer luz aquele assunto pendente. Para esclarecer. Clarear a questão. Buscar um entendimento.

A maioria de nós tem tendência a ir acumulando pendências. Questões mal resolvidas varridas para debaixo do tapete. Situações mal paradas. Incômodas. Das quais não nos damos conta na maior parte do tempo, mas que brotam nos momentos mais improváveis e incômodos, atrapalhando alguma coisa.

Situações que poderiam ter sido esclarecidas e não foram.  E, por isso, criaram distâncias instransponíveis. Uma nódoa que incomoda num dia branco.

Uma coisa é certa, não adianta tentar tocar em frente aquela relação que sofre com pendências. Não adianta tentar varrer para debaixo do tapete. Porque na vida não tem tapete é sempre chão duro. E também não tem embaixo, nem em cima. É tudo a mesma vida, o mesmo rolo.

Não podemos deixar tudo a cargo do tempo. Essas conversas necessárias tem que acontecer sob pena de se transformarem naquelas terríveis dores nas costas que nos fazem entrevar diante de seu peso invisível. Temos que correr atrás, agir para esclarecer nossos mal entendidos com as pessoas queridas. Não podemos deixar algo tão importante por conta do acaso. É muito arriscado, a vida é uma só. 

O tempo não pára. E, se deixarmos por conta dele as distâncias podem se alongar tanto que a possibilidade de volta não exista mais. Não existe relação, em nenhum nível, que não possa ser estragada pela falta de esclarecimentos 
mútuos sobre assuntos mal resolvidos. A mágoa deixa marcas, cria barreiras e distâncias que o tempo não resolve, ao contrário, só alimenta.

Esclarecer pendências com as pessoas queridas é necessário.  É o único caminho para que a distância definitiva não se estabeleça. Poder ver, através do olhar de quem amamos, a nossa versão mais bonita é um dos momentos mais sublimes e felizes que podemos experimentar na vida. Sentir o amor de quem amamos é ser feliz. Perder essa possibilidade é perder um pedaço gigante de felicidade possível.

Definitivamente, varrer pendências emocionais para debaixo do tapete é um erro que pode custar caro. Que pode nos custar quem amamos.

     

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DENTRO DE MIM - Poesia - Edmir Saint-Clair


Dentro de mim tem meu quarto
Nele minha casa,
Na minha casa tem a minha rua,
Nela muitas avenidas,
Nas avenidas está meu bairro,
Dentro dele minhas cidades
Nessas cidades existem muitos países,
Dentro de cada um mundos inteiros.
E neles, todo o universo.
Dentro de mim.

     

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VINTE, VINTE, VEIO – Poesia - Edmir Saint-Clair


Um ano estranho, incômodo, aflito
Verão sem calor, amor sem torpor,
Sem águas de março, sem verão pra fechar
Vinte vinte, veio, veio mostrar a falta que faz o abraço
O calor, o afago, o mormaço
Tempos outros, tempos que ninguém conhece
Tempos onde tanto faz quando anoitece
Mostrando na real o quanto o virtual não satisfaz
É tão claro que são tempos anormais,
Por todos os lados somos animais amedrontados
Fugindo do invisível, fugindo uns dos outros, 
Fugindo de tudo e de todos,
Vendo cruzes e livros falharem, profetas fugindo,
Choros calados
segue o medo nos amarrando em nós,
Nós cegos e isolados.
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PROPORÇÕES – Poesia - Edmir Saint-Clair

Me darei inteiro,
Mas só a parte que te cabe, nunca tudo,
Porque sou muitos, tantos que nem sei,
E  você me dará o que quer e eu aceitarei se quiser,
Cobrar não está nesse roteiro, 
O inteiro pode estar numa fração,
Só acredito no pleno, que mesmo se dando todo,
Ainda tem muitos todos para dar
Não sou metade, não busco metades,
Não acredito em metades
Porque à vezes até o pouco é demais
Seja o inteiro, a metade ou a fração
Em todos pode haver muitas verdades,
Em todos pode  ter muita vontade, muito amor, muito tesão
Busco quem tenha sonhos próprios, os meus já os tenho
Preciso é de outros, pra variar, pra ter surpresas, 
pra me encantar
Na verdade nem procuro, porque só assim poderei achar.

     

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TEMPO – Poesia - Edmir Saint-Clair


Passa o vento, passa o tempo, passa rápido ou lento
Nunca é demais
É sempre ao seu tempo, mesmo que não pareça
Mesmo que anoiteça
Mesmo que nada aconteça
Mesmo sendo Invisível, insensível, imprevisível
Tão que parece perder-se em si
em um tempo sem tempo
Mas o tempo nunca se perde, 
porque o tempo pertence só a si
Não é meu, nem seu, nem sei de quem é
Sempre correndo, sempre tecendo
Essa tela de cores, amores, sabores e beijos
Sabe exatamente para onde vão os desejos
Quando viram felicidade,
Como uma missão, um sentido,
Como uma solução.

É raro esse momento sem tempo,
E é onde tudo acontece
Onde nunca anoitece,
Onde somos pra sempre.


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"As primeiras festinhas foram na AABB, Monte Líbano e Caiçaras, na Lagoa. As inesquecíveis foram no Clube Leblon e no Clube Campestre. Na saída bom era comer na Pizzaria Guanabara que tinha uma pizza calabreza deliciosa e vendia pedaços no balcão."