Não sou médico, nem psicólogo. Sou paciente, ou melhor, cliente, que é como alguns psicólogos se dirigem a seus “pacientes”.
Já na primeira consulta, após a aceitação mútua, minha terapeuta (Psicóloga que utiliza as técnicas de EMDR, Brainspoting e outras) focou diretamente em estabelecermos os motivos que me levavam a ela. A partir disso, me ofereceu um contrato de trabalho, onde se estabelece uma relação de compromissos. Existe o compromisso com a superação dos problemas. Isso faz uma gigantesca diferença nas perspectivas e expectativas.
Já havia feito terapia, a última há uns 15 anos. Nos dez anos anteriores, havia passado por diversos terapeutas, de diversas correntes.
Durante aquele período, fui despertado pelo fascínio da possibilidade de me conhecer o mais profundamente que conseguisse e com a possibilidade de poder modificar traços comportamentais que não gosto em mim mesmo.
Acreditei, durante aquela década, que as terapias eram um meio eficiente do ser humano se conhecer melhor e aproveitar, ao máximo, a vida.
Foram várias tentativas, com terapeutas de diversas correntes. Alguns durante pouco tempo. E, com dois, o tempo de terapia regular e freqüente foi mais extenso.
Dez anos após ter ido ao consultório da primeira terapeuta, era muito claro o quanto aquilo havia me feito avançar: nada.
Nem um passo que eu pudesse identificar. Na minha avaliação de paciente, não consegui ver nenhum avanço que não fosse conseqüência da simples passagem do tempo.
Sempre tive profunda admiração pelos que buscam entender a mente humana.
Mas, para mim estava claro que, por mais dedicação que houvesse existido, a psicologia e a medicina ainda não tinham desenvolvido uma terapia capaz de alterar a ordenação racional dos pensamentos do indivíduo. Não havia ferramentas que pudessem interferir e alterar efetivamente as respostas neurais do cérebro. E, consequentemente, sobre os comportamentos conseqüentes.
Mas, para mim estava claro que, por mais dedicação que houvesse existido, a psicologia e a medicina ainda não tinham desenvolvido uma terapia capaz de alterar a ordenação racional dos pensamentos do indivíduo. Não havia ferramentas que pudessem interferir e alterar efetivamente as respostas neurais do cérebro. E, consequentemente, sobre os comportamentos conseqüentes.
Passaram-se 15 anos, durante os quais, minha descrença nas terapias cresceu até se tornar total. Não só pela minha experiência pessoal. Mas por dezenas de outras histórias de experiências e conclusões muito semelhantes, contadas por pessoas próximas. Nunca havia visto ninguém que tivesse “melhorado” por ter feito terapia. Não havia porque acreditar em sua eficácia.
Nesses tempos de descobertas diárias, potencializadas por uma velocidade de disseminação de informações jamais imaginada na época dos precursores das psicoterapias, uma das descobertas mais importantes que me aconteceu veio através de uma pessoa muito próxima, minha irmã. Uma neuro-psicóloga extremamente estudiosa, dedicada, inteligente e com condições financeiras para bancar todos os cursos e pós graduações que até hoje nunca parou de fazer.
Após morte na família, sempre que conversávamos ela me contava sobre os cursos, palestras, conferências onde ela tinha contato com os maiores nomes da neurociência atual.
Mas, santo de casa até faz milagre, mas é muito mais difícil convencer o irmão, absolutamente descrente de qualquer “terapia”, que em pouco menos de duas décadas as coisas estavam tão diferentes.
Mas, estavam e ela me provou isso.
As terapias evoluíram e sua eficácia aumentou numa progressão geométrica, graças às novas técnicas de exames por imagens do funcionamento cerebral em tempo real.
Descobertas absolutamente inimagináveis para Freud e todos os outros gênios que escreveram as primeiras páginas dessa história.
Brainspoting, EMDR e outras que já existem.
Se Freud acordasse de repente e visse o que é possível hoje com essas novas ferramentas, pularia de alegria e gritaria gol! E, poderia comprovar, ou não, todas as suas suposições que jamais pôde ter certeza se estavam, ou não, corretas.
Como paciente e, agora, cliente, passei por essa máquina do tempo.
Minha irmã me indicou uma psicóloga da mesma linha que ela, com quem marquei uma sessão.
Fui e estou maravilhado com os resultados.
Resultados aparecem com uma velocidade espantosa. E, não são mudanças superficiais. Ao contrário.
- Você reprograma o seu cérebro literalmente.
- Tira bugs do seu sistema.
- Instala novos programas, desinstala ou reinstala outros.
Simples assim como está parecendo nesse post.
Em duas sessões dessa terapia, sem contar a entrevista inicial, percebi mudanças pelas quais nunca havia conseguido passar perto, naqueles 10 anos de tentativas, há mais de 15 anos.
Como diz minha terapeuta:
- Seu cérebro está se curando.
E a gente sente que está. E, não volta mais ao estado anterior. E, quando volta, tem recursos para sair. E começa a voltar cada vez menos para lugares desconfortáveis da mente. E consegue identificar (Brainspoting) e reconstruir, através do EMDR, caminhos neurais para os melhores lugares de nossas mentes.
É algo emocionante de viver e de sentir.
É emocionante perceber que estamos aqui para ver e usufruir dessa maravilha que a mente humana descobriu e desenvolveu para cuidar de si própria.
“Seu cérebro está se curando”...
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O QUE É A TERAPIA EMDR? – Ignez Limeira
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