"Fomos um breve conto que lerei mil
vezes."
Bob Marley
Todos
nós sabemos o que é o amor, as etapas pelas quais ele passa e o que é preciso
fazer para mantê-lo vivo. Mas… o que acontece com a fase do “desapaixonamento”?
Sim,
isso também acontece. Nós nos apaixonamos, mas também nos desapaixonamos. A
questão é por que e como isso acontece. Podemos evitar? Sempre vamos nos
desapaixonar com o tempo?
Atração
física e mental
Quando
nos apaixonamos por alguém nos sentimos atraídos por essa pessoa. Então por
que, de repente, deixamos de nos sentir atraídos? Será que nos “cansamos” do
nosso parceiro?
A
atração é um dos primeiros estágios da paixão que diminui com o tempo. O
nervosismo que sentíamos quando recebíamos uma ligação, por exemplo, ficou para
trás, quando a pessoa nos convidava para sair ou quando queria fazer uma
surpresa, também… Onde foi parar isso? Nosso corpo mudou. Já não somos os
mesmos. A rotina começou a fazer efeito.
O
poder do costume
Algo
de que não gostamos porque não nos trás nada de bom: tédio e monotonia. Antes
tudo era novidade e agora é tudo igual.
Onde está aquilo que antes nos surpreendia? Os planos feitos juntos se
perderam… já não há espontaneidade.
A
falta de contato físico é fruto do costume, da rotina… começamos a reprimir
demonstrações de afeto em público e as palavras carinhosas somem do nosso
vocabulário. Existe uma rotina e isso “nos acomoda”, mas com o tempo, isso trás
consequências. Começamos a cansar do nosso parceiro e, muito importante, a ver
defeios onde antes não víamos.
Críticas
destrutivas
Por
que no começo tudo era perfeito e agora não é mais? Como, de repente, todos
esses defeitos resolveram aparecer? Éramos cegos? Essa também é uma das fases
do amor, quando vemos as qualidades exaltadas. Nós as aumentamos no início, mas
quando conseguimos vê-las tal e como são, já não nos agradam.
Começamos
a nos cansar daqueles comportamentos que antes tolerávamos e já não nos
importamos em dizer tudo o que pensamos ao nosso parceiro, sem pensar se o
estamos machucando ou não. Antes tentávamos ser mais empáticos, mais
compreensivos… e de repente nos transformamos em escravos de queixas, de
chateações e, até mesmo, de discussões.
Falta
de comunicação
Muito
importante em qualquer relação: a comunicação. Ela nunca pode faltar, caso
contrário a relação estará perdida.
É
preciso interagir com o parceiro. Mas, atenção! Estamos falando de conversar,
não de discutir. Trocar desejos, emoções e confiar um no outro. Tudo isso
também é perdido quando acaba a atração e quando começamos a ver defeitos. Já
não reconhecemos nosso parceiro… muitas vezes vemos um desconhecido.
A
linha tênue da afeição
Certamente,
você já ouviu essa frase “Já não te amo, mas tenho muito carinho por você”.
Todo o anterior desemboca nesse ponto. É aqui onde está perfeitamente a linha
que divide o amor da afeição.
Apesar
de nos desapaixonarmos, sentimos carinho por aquela pessoa com a qual
compartilhamos parte da nossa vida. Foram bons e maus momentos, e vivemos todos
eles. Foi uma parte importante de nossas vidas e não pensamos nela como algo
negativo. Mas… o amor acabou..
Como
mencionávamos anteriormente, a força da rotina e do passar dos anos provoca o
desencanto, a falta de comunicação… tudo isso faz com que o amor se transforme
em mera afeição.
E
agora vem a grande pergunta: pode-se evitar o desamor? Depende. Nem todos os
casais conseguem preservar o amor ao longo do tempo, por isso muitos acham que
o amor tem data de validade. Talvez a afinidade que exista e o tipo de
personalidade do seu parceiro influencie o tempo de duração do amor. O bom
humor, o positivismo, fazer coisas juntos, se divertir… Isso costuma ajudar,
mas depende como como sonos e de como nos sentimos.
Todo
amor entre casais acaba se transformando em carinho? Você acredita que é possível
evitar o desamor? Esperamos suas opiniões!
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