Talvez você tenha o costume de falar consigo mesmo
(talvez de frente para o espelho)?
Ri das próprias piadas (mesmo se ninguém achar graça) ou
de si mesmo?
Consegue sorrir mesmo em situações de dor (quando todo
mundo está incomodado)?
Chora sem motivo (quem nunca?) ou sente vontade constante
de gritar?
Estes e outros hábitos por mais estranhos que pareçam,
não tornam você uma pessoa louca, caso já tenha pensado nisso.
Na verdade, esses hábitos têm respaldo de especialistas e
se você pratica algum, poderá dar uma boa explicação caso duvidem.
Confira:
1.
Falar com você mesmo
Você pode pensar que não faz isso, mas quantas vezes
ficou falando em voz alta o nome de um objeto perdido enquanto o procurava?
Ou repetia os itens da lista do supermercado para se
lembrar deles durante as compras?
Segundo o estudo dos psicólogos Daniel Swigley e Gary
Lupya, falar com você mesmo ajuda a afiar sua memória. Isso porque ao dizer o
nome daquilo que procura, é mais fácil de se lembrar.
Então, falar suas anotações em voz alta ajuda realmente a
aprender mais.
Além de se tornar mais inteligente, a psicóloga Linda
Sapadin também afirma que esse hábito ajuda a organizar melhor seus
pensamentos, ao se voltar para o que é mais importante e firmar qualquer
decisão que você esteja contemplando.
A psicóloga reforça que você só se torna mais inteligente
se falar com respeito consigo mesmo.
2.
Ser capaz de sorrir diante da dor
Você é assim? Consegue rir ou mesmo sorrir em meio ao
processo de luto enquanto outras pessoas ficam deprimidas ou chorando?
Já ouviu “você deveria estar chorando também”? Bem, você
não está louco.
De acordo com o professor assistente Dacher Keltner, da
Universidade da Califórnia em Berkley, o riso libera o estresse de sentimentos
negativos e permite que a pessoa tire um tempo do processo de luto. É uma
maneira de dissociar-se da dor.
Outro estudo realizado pelo professor de psicologia
George Bonanno mostrou que aqueles que exibiram sorrisos e risos genuínos
tiveram menos dor ao longo do tempo e conseguiram evocar emoções positivas nos
outros.
Então tudo bem, não se ache um “alien” porque não está
agindo como tudo mundo. E vale dizer que a maneira de lidar com a dor é
diferente para cada um.
3.
Chorar sem nenhuma razão concreta
De repente você está chorando e não sabe bem qual o
motivo para explicar suas lágrimas e isso acontece com frequência.
De acordo com Ryan Rivera e Rachel Ramos que convivem com
a ansiedade e são fundadores da Calm Clinic: a resposta pode ser ansiedade.
“A maioria das pessoas vê a ansiedade apenas como
estresse ou medo. Mas a ansiedade é um distúrbio emocional que pode ter um
efeito incrível sobre a sua capacidade de controlar suas emoções.”
Se tal situação acontecer, você deve apenas deixar suas
lágrimas rolarem, pois de acordo com eles, segurar pode ser pior.
4.
Gritar
Você sente que algo está acumulando dentro de você e tudo
o que quer é gritar? E grite, bem alto. Não se preocupe se você faz isso de vez
em quando ou se realmente sente vontade de fazê-lo.
O especialista em estresse, Dr. David Posen, disse em
entrevista ao Huffington Post, que não vê distinção entre colocar o que sente
para fora ou gritar. E recomenda apenas que você tome cuidado com o local e
como você pretende fazer isso.
Afinal, você quer liberar o estresse e não ter mais
motivos para ficar ansioso.
Ou você pode praticar o Tantrum Yoga, criado por
Hemalayaa, que encoraja seus estudantes a liberarem o estresse gritando,
batendo no peito e rindo:
“Eu acredito que nós somos seres emocionais e há momentos
em que nós precisamos nos expressar a fim de deixar ir a emoção, especialmente
coisas antigas que acumulam lá, deteriorando-se. Caso contrário, fica preso
dentro de nossos corpos e pode se tornar estresse, doença, etc”, disse ela à ABC
News.
5.
Cantarolar com os lábios fechados
Sabe aquele cantarolar em que você está com os lábios
fechados e a melodia não necessariamente precisa ter um significado?
Você faz muito isso e reclamam ou convive com quem faz e
acha bem irritante?
Manter os seios nasais saudáveis e livres de infecções
requer ventilação e cantarolar pode contribuir com essa ventilação necessária.
Um estudo conduzido pelo Departamento de Fisiologia e
Farmacologia do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia mostrou que cantarolar
resultou em um grande aumento de óxido nítrico nasal [um gás produzido nos
seios nasais], “causado por uma troca rápida de gás nos seios paranasais.”
Os pesquisadores sugeriram que períodos diários desse
cantarolar pode ajudar as pessoas a reduzir o risco de problemas crônicos,
embora seja algo que precise de mais estudos.
6.
Rir de suas próprias piadas ou de si mesmo
Não há nenhum problema nisso, até porque você pode muitas
vezes contagiar outras pessoas apenas pelo fato de estar rindo, mesmo que a
piada não tenha realmente nenhuma graça.
E se
for rir de si mesmo, melhor ainda.
Um pequeno estudo de Ursula Beermann da Universidade da
Califórnia e Willibald Ruch da Universidade de Zurique, na Suiça, mostra que
ser capaz de rir de si mesmo não é apenas uma característica distinta, mas
também está ligado a ter uma personalidade otimista e bom estado de espírito.
E pode ainda ser uma base para um bom senso de humor.
7.
Mentir com facilidade
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de
Massachusetts, 60% das pessoas não podem ter uma conversa de 10 minutos sem
mentir pelo menos uma vez.
E aqueles que mentiram, contaram uma média de duas a três
mentiras neste curto período de tempo.
“Pessoas contam um número considerável de mentiras em
conversas cotidianas. Foi um resultado surpreendente. Nós não esperávamos que
mentir fosse uma parte tão comum no dia a dia”, disse Robert Feldman, condutor
do estudo.
A pesquisa mostra que é algo comum, mas…
8.
Ser muito dramático em relação a tudo na vida
Dramático,
eu?
Se esse for o seu caso, um estudo conduzido pela
professora de psicologia Rebecca Todd, publicado no Jornal de Neurociência,
mostrou que pessoas que possuem uma certa variação genética percebem imagens
positivas e negativas mais vividamente.
“Para as pessoas com esta variação genética, as coisas
emocionalmente relevantes no mundo destacam-se muito mais,” afirma a
professora.
9.
Você é um(a) stalker de ex
Essa não é uma terra tão desconhecida assim, mas com
certeza é um campo minado.
Uma pesquisa conduzida por Veronika Lukacs da
Universidade de Western, no Canadá, mostra que 88% das pessoas foram vasculhar
seus ex online, enquanto 80% olharam os perfis de ex de seus novos parceiros.
Veronika queria saber o quanto a angústia de um fim de
relacionamento tem a ver com o uso do Facebook. Ela também percebeu que quanto
mais “vigilância”, mais angústia havia.
“Será que a vigilância torna você mais angustiado ou você
está angustiado por isso faz mais vigilância? Meu palpite é que é um pouco de
ambos.”
(Autor(a):
Disha Seth)
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