31/05/17 18:17H
A vida político-policial brasileira está tão frenética na escala federal que temos pouco ou nenhum tempo para prestar atenção nos desmandos que acontecem na esfera da nossa cidade. Nesse contexto, Crivella está como pinto no lixo, no caso dele, pastor no cofre.
A vida político-policial brasileira está tão frenética na escala federal que temos pouco ou nenhum tempo para prestar atenção nos desmandos que acontecem na esfera da nossa cidade. Nesse contexto, Crivella está como pinto no lixo, no caso dele, pastor no cofre.
Já no seu primeiro carnaval como prefeito do Rio, pouco
depois de empossado, mostrou claramente sua intenção de diminuir e menosprezar
a maior festa popular do mundo e, literalmente, vital para a vida econômica da
nossa falida cidade. Naquela data, o pastor-Prefeito fez questão de, não só
demonstrar seu menosprezo pelas nossas tradições, como fez questão, também, de
jogá-lo na cara de todos, sem a menor cerimônia. Aliás, literalmente, sem
cerimônia.
Ele faltou à tradicional cerimônia de entrega das chaves da
cidade feita pelo prefeito ao Rei Momo e sua corte. Na hora prevista, todos os
personagens da festa estavam em seus lugares. A cerimônia estava pronta. Mas,
ele não deu as caras. Deu um perdido na galera... Causou um grande
constrangimento e não demonstrou se importar nem um pouco com isso. Chutou a
alma carioca da mesma forma que seu correligionário pastor chutou a padroeira
do Brasil. Sem a menor cerimônia ou respeito.
Hoje, 12 de junho, vendo um telejornal local, por acaso, me
deparo com a declaração do pastor-Prefeito Crivella dizendo que cortaria 50% da
verba para o carnaval carioca. E continuou sua declaração, dizendo que
utilizaria essa verba para pagar as creches conveniadas do município.
Nunca tinha visto tamanho cinismo. Esse tipo de ardil sócio-sentimental
de quinta categoria é inadmissível. É um achincalhe, uma ofensa, um escarro no
rosto da nossa cidade já roubada e estraçalhada até a alma. Dito no popular da
maneira mais carioca que existe: - Tá de sacanagem!!
Depois do episódio de nepotismo envolvendo a nomeação do
Crivellinha Júnior, quantos outros ardis já não estão acontecendo agora? Que
pano de fundo mais ideal poderia existir para a esfera municipal desmandar do
que esse que temos agora?
Todas as atenções estão voltadas para Brasília. No
Executivo, no legislativo e no judiciário não tem pra ninguém, só dá Brasília.
Só uma profissão está empregando hoje no Brasil: o jornalismo. Pela primeira
vez na história os telejornais dão mais audiência que novelas. Gilmar Mendes já
está até mandando a “modéstia às favas”.
É hora de tirar até os ditados das gavetas e ficar com “um
olho no padre e outro na missa”.
Quanto à exdruxula idéia do pastor-Prefeito de esvaziar o
carnaval do Rio em nome de idéias agressivas e perigosas, que pregam ódio e chutam
santas, basta um argumento para demonstrar a pobreza estratégica e de espírito
dessa falácia:
Em vez de cortar 50% das verbas do carnaval, desvie parte da
gigantesca arrecadação oriunda da movimentação econômica bilionária que reverte
aos cofres do município e pague muito mais do que as importantissimas creches
municipais.
Aproveite pastor-Prefeito Crivella e apresente um projeto de
lei que faça com que os bilhões de reais que sua igreja não recolhe de impostos
passem a ser recolhidos.
Isso sim é uma indecência sem vergonha.
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