google.com, pub-7436220793694599, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Cult Mente: SAUDADE DAQUELES QUE NÃO ESTÃO MAIS CONOSCO

SAUDADE DAQUELES QUE NÃO ESTÃO MAIS CONOSCO


 “Eu olho para o céu e tento ver-lhe dentre tantas estrelas, 
procuro nas sombras sua imagem perdida.
Desenho seu rosto nas nuvens que vejo passar,
viajando sem rumo e me guiando pelo luar, 
eu pergunto:
Onde você está?
E então meu coração se agita, dando-me a resposta
com uma lágrima que me faz perceber novamente:

Você não está aqui, mas permanece no meu coração

Eu gosto de pensar que existe um mundo paralelo no qual vivem as almas que deixaram este mundo. Gosto de pensar que os novos possuem algo dos que já não estão aqui. Agarro-me à ideia de que há algo ou alguém próximo a mim que me toca todos os dias com seus fragmentos.

É apenas isso, uma maneira de reviver aqueles que já foram, aqueles que vemos no céu, aqueles que todas as noites iluminam nossas vidas. Precisamos sentir a presença deles em nosso interior, mesmo sabendo que eles nunca mais voltarão.

A verdade é que cada pessoa que já se foi de nossa vida agora é uma estrela no céu, uma estrela que nunca se apaga. Porque em nós permanecem as memórias dos que se foram; a saudade sempre permanecerá.

Como escrever uma história quando ela ainda não acabou?
Quando uma pessoa nos deixa, nossa vida é paralisada, nosso coração se entristece e nós nos bloqueamos. No entanto, há uma maneira de continuarmos escrevendo nossa história: com lágrimas, saudade e esperança.

“Quando alguém morre, não parte sozinho. Leva parte da sua alma para confeccionar suas asas, e assim voar junto a você”

Sua partida nos ensina que não é a morte o que nos assusta mais; o que é verdadeiramente doloroso é conviver com a dor de saber que, apesar de chorarmos e sofrermos, nunca mais voltaremos a ver a pessoa.

Isso é assustador, muito assustador. É uma dor que fica lá no fundo, na qual nós não queremos mexer. Porque, afinal, é desta forma que sentimos a pessoa perto de nós, e nos agarramos a isso por um bom tempo.

Nunca vou parar de buscar a sua presença
Nós cometemos o erro de pensar que, eventualmente, essa dor irá parar, e isso pode fazer com que nos sintamos culpados. Perder alguém querido é sempre doloroso.

Há um longo caminho a percorrer. É preciso chegar ao fundo do poço, chorar, sentir saudade e lamentar profundamente que algo foi quebrado, que esse alguém se foi, e que esse é um “antes e depois” indesejável em sua vida.

“No entanto, embora nunca deixemos de sentir solidão e tristeza pela morte de um ente querido, podemos sim recuperar nossa vida e o desejo de viver e ser feliz”

Apesar de toda a dor e tristeza, o nosso dia a dia continua, e aprenderemos a aceitar sua partida compreendendo o significado da morte e da vida.

Não é fácil se recuperar e admitir que uma parte de sua vida foi deixada inacabada. Os meses passam e continuamos nos lembrando, sentindo e pensando em tudo o que ficou pendente.

Volte a abraçá-los e renasça
“Quando a vida te separa de um ente querido, a lembrança de seu sorriso é a melhor maneira de seguir adiante”

Todos os dias de nossas vidas daríamos qualquer coisa para voltar a senti-los, para tê-los conosco por alguns minutos e dizer tudo o que agora nos sufoca. Mas podemos superar, podemos encontrar uma maneira de viver com o sofrimento e a saudade.

A melhor maneira de seguir é reinventando os abraços, tornando-os memórias e enfrentando-as todos os dias.

Portanto, nossa melhor homenagem será trazer a alegria de volta para os nossos dias, fazendo com que essas lembranças participem da nossa felicidade.
 Fonte: “A morte: um amanhecer”. Elisabeth Kubler-Ross
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