O
trauma da primeira infância se refere ao trauma psicológico que uma criança
experiencia em seu período crítico de desenvolvimento, que vai da sua concepção
até os cinco anos de idade.
Experiências
de infância adversas se referem aos eventos potencialmente traumáticos que
podem ter efeitos negativos e duradouros na saúde e bem-estar da pessoa.
Algumas
dessas experiências adversas podem ser causadas por abuso, negligência,
violência familiar ou pais com doença mental.
Independentemente
da idade que você experienciou o trauma, seus efeitos irão se manifestar
naturalmente em sua vida adulta. Se não for diagnosticado ou tratado, isso pode
ter um impacto significativo em sua vida e na capacidade de se desenvolver como
adulto.
Como
os efeitos não são os mesmos para todos, aqui estão algumas das manifestações
mais comuns de experiências de infância traumáticas.
Verifique
os possíveis sintomas que você pode estar manifestando sem saber por quê.
1.
Você sofre de ansiedade severa.
Na
maior parte do tempo você sente pânico e não é capaz de compreender as coisas
facilmente. Você é ansioso mesmo quando não há motivo para ser.
A
vida parece difícil de controlar, o que faz com que você se sinta sempre no
limite. Mesmo um pequeno gatilho pode colocá-lo à beira de um ataque de pânico.
Sua
mente é hiperativa e pensa demasiadamente em todas as situações possíveis. Isso
é adicionado à sua ansiedade, alimenta seus medos e distorce a imagem que você
tem do mundo.
2.
Você se conforma com as coisas onde você acha mais confortável.
Traumas
de infância restringem suas emoções. Fazem você ter medo de tentar coisas
novas. Pelo fato de suas cicatrizes e feridas serem bem profundas, sair da sua
zona de conforto é praticamente impossível. Até mesmo a ideia de colocar os pés
em território novo o deixa nervoso. Por isso, você tende a se conformar até
mesmo com coisas pequenas que não prometem um futuro melhor, contanto que você
esteja confortável.
3.
Você permite que o medo controle a sua vida.
Você
toma decisões baseadas no grau de “segurança” que sente. Em sua perspectiva,
estar seguro significa não fazer coisas que o assustam. Por exemplo, se o seu
trauma é associado à violência na família, você tentará evitar ter sua própria
família. Só que quanto mais você evita seus medos, mais você dá poder a ele.
4.
Você tem a tendência de se afastar.
Você
se sente seguro apenas na sua própria companhia. Se afastar do mundo exterior
lhe traz conforto. Você é distante até mesmo na presença de familiares. Você
somente se aproxima quando precisa, e quando o faz, é com medo de ser julgado.
Isso leva ao desenvolvimento de transtorno de ansiedade social.
5.
Você desenvolve uma atitude passiva agressiva.
Uma
atitude passiva agressiva é resistir à demanda de outros em silêncio para
evitar confronto. Você faz os outros acreditarem que você concorda, quando, na
verdade, não concorda.
Suprimir
suas emoções é um mecanismo de defesa que você usa para evitar o confronto
direto com o problema. Isso cria ressentimento e amargura para com os outros e
o mundo, os quais você culpa depois por esses sentimentos.
6.
Você sempre fica nervoso.
Quando
enfrenta uma situação de estresse, você frequentemente perde o controle. É
porque seu corpo físico também está traumatizado e deixa você se sentindo tenso
o tempo todo, levando você à situação de escolher entre brigar ou correr.
Você
pode não lembrar mais do trauma, mas seu corpo lembra das emoções que ele
causou em você. Por isso, você sente pânico ou agitação.
Como
seguir em frente e curar seus traumas:
Não
é fácil refletir sobre os efeitos de traumas de infância, principalmente quando
o machucado, a dor ou a memória está profundamente enraizada em sua alma.
Não
importa o quão difícil pareça ser superá-los, você precisa começar. Passo a
passo. Vá cada vez mais fundo e deixe que você experiencie aquela dor e aquelas
emoções que você guarda.
O
processo pode envolver uma exposição gradual das diferentes camadas de si
mesmo, reproduzindo mais uma vez os eventos em sua mente.
Esse
processo pode ser doloroso, mas quando você olha para si mesmo com perdão e
compaixão, você entenderá que não foi culpa sua. Você então perceberá devagar
que a cura é possível. Você perceberá que tudo que precisa fazer para curar-se
é parar de resistir à dor e deixá-la fazer o que tem que fazer, sinta as
emoções e deixe-as ir embora.
É
assim que você se livra do trauma e da bagagem emocional e é muito mais rápido
e fácil do que você imagina. Apenas deixe que você experiencie aquelas emoções.
Comece
cuidando de si mesmo. É o primeiro passo em direção à sua jornada de cura.
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O Leblon pré-novelas do Manoel Carlos.
Contos e crônicas.
O cotidiano do bairro.
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e outros lugares tradicionais do Leblon
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A Casa Encantada
Contos do Leblon
Edmir Saint-Clair
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